domingo, 18 de maio de 2014

Entrevista

Boa tarde galera!!! Temos a seguir mais uma entrevista super interessante! A entrevistada de hoje será a jornalista Haydée Borges. 

- O que a levou a fazer o intercâmbio?

Uns meses antes de me formar na faculdade descobri uma bolsa de pós-graduação na Europa e me inscrevi. O resultado saiu logo após a formatura e consegui a bolsa para o mestrado em Design da Imagem na Universidade do Porto, em Portugal. O período entre o envio dos documentos, a homologação da bolsa e a mudança era cerca de três meses, então tive que sair do trabalho e providenciar a mudança. Coincidentemente meu namorado da época (atualmente meu marido, Felipe) conseguiu a mesma bolsa, mas para o mestrado em Comunicação e Novas Tecnologias, na Universidade de Lisboa. 

- Qual lugar você escolheu pra fazer seu intercâmbio e por que fez essa escolha?

Quando me inscrevi para a bolsa a maior preocupação era em relação ao custo de vida. Eu nunca tinha saído do Brasil (só tinha ido ao Paraguai, mas não conta, né?) e não tinha muito ideia de como seriam os gastos e se conseguiria sobreviver com a bolsa em países como Itália ou Inglaterra. Como conhecia brasileiros que estudavam em Portugal e garantiram que o valor da bolsa seria suficiente para me virar por lá, resolvi arriscar.


- Como foi sua experiência?

Estudar em outro país, mesmo que tecnicamente com a mesma língua oficial que a sua (digo tecnicamente porque as diferenças são gigantes e, quanto mais tempo se passa por lá, mais certeza temos de que não falamos o mesmo idioma), é um grande aprendizado. O que mais me impressionou foi o conhecimento e a vivência que os europeus têm a respeito da arte. Na minha turma era impressionante o quanto meus colegas conheciam e lidavam com arte no dia a dia de maneira quase intuitiva. 
Outra coisa muito legal foi poder viajar e conhecer outros países. Viajava praticamente todos os meses e conheci mais de 20 países. Foi uma oportunidade incrível que aproveitei até o último minuto (e os últimos centavos). 





- Curiosidade sobre a cultura do país de escolha, e dificuldades encontradas pra se adaptar a nova cultura.

Não tive absolutamente nenhuma dificuldade para me adaptar à cultura portuguesa. Escutei inúmeros relatos de brasileiros que diziam ter sido destratados pelos portugueses, mas eu só tenho boas histórias e boas lembranças. Nunca passei por episódio de preconceito. Claro que a saudade de casa (morei dois anos em Portugal e só voltei ao Brasil uma vez nesse tempo) é grande, mas como tinha prazo para terminar, aproveitei todos os minutos fora.

Gostaram de entrevista?
Fiquem ligados nos próximos posts!