Boa
tarde galera!!! Temos a seguir mais uma entrevista super interessante! A entrevistada de hoje será a jornalista Haydée Borges.
- O que a levou a fazer o intercâmbio?
Uns
meses antes de me formar na faculdade descobri uma bolsa de pós-graduação na
Europa e me inscrevi. O resultado saiu logo após a formatura e consegui a bolsa
para o mestrado em Design da Imagem na Universidade do Porto, em Portugal. O
período entre o envio dos documentos, a homologação da bolsa e a mudança era
cerca de três meses, então tive que sair do trabalho e providenciar a mudança.
Coincidentemente meu namorado da época (atualmente meu marido, Felipe)
conseguiu a mesma bolsa, mas para o mestrado em Comunicação e Novas
Tecnologias, na Universidade de Lisboa.
- Qual lugar você escolheu pra fazer seu
intercâmbio e por que fez essa escolha?
Quando
me inscrevi para a bolsa a maior preocupação era em relação ao custo de vida.
Eu nunca tinha saído do Brasil (só tinha ido ao Paraguai, mas não conta, né?) e
não tinha muito ideia de como seriam os gastos e se conseguiria sobreviver com
a bolsa em países como Itália ou Inglaterra. Como conhecia brasileiros que
estudavam em Portugal e garantiram que o valor da bolsa seria suficiente para
me virar por lá, resolvi arriscar.
- Como foi sua experiência?
Estudar
em outro país, mesmo que tecnicamente com a mesma língua oficial que a sua
(digo tecnicamente porque as diferenças são gigantes e, quanto mais tempo se
passa por lá, mais certeza temos de que não falamos o mesmo idioma), é um
grande aprendizado. O que mais me impressionou foi o conhecimento e a vivência
que os europeus têm a respeito da arte. Na minha turma era impressionante o
quanto meus colegas conheciam e lidavam com arte no dia a dia de maneira quase
intuitiva.
Outra
coisa muito legal foi poder viajar e conhecer outros países. Viajava
praticamente todos os meses e conheci mais de 20 países. Foi uma oportunidade
incrível que aproveitei até o último minuto (e os últimos centavos).
- Curiosidade sobre a cultura do país de
escolha, e dificuldades encontradas pra se adaptar a nova cultura.
Não
tive absolutamente nenhuma dificuldade para me adaptar à cultura portuguesa.
Escutei inúmeros relatos de brasileiros que diziam ter sido destratados pelos
portugueses, mas eu só tenho boas histórias e boas lembranças. Nunca passei por
episódio de preconceito. Claro que a saudade de casa (morei dois anos em
Portugal e só voltei ao Brasil uma vez nesse tempo) é grande, mas como tinha
prazo para terminar, aproveitei todos os minutos fora.
Gostaram de entrevista?
Fiquem ligados nos próximos posts!